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Sintomas

Depressão

A depressão é uma doença psicológica causada por uma série de transtornos mentais que podem ter inúmeras origens, desde problemas físicos até sociais. Para muitas pessoas é difícil até chamá-la de doença, quando não há nenhuma evidência física ou exames que ajudem a diagnosticá-la. Porém, a depressão pode causar uma série de alterações químicas no cérebro. O fato de não enxergarmos isso, cientificamente, não significa que essas alterações não existam. As crises podem estar associadas a circunstâncias externas. Estresse, por exemplo, pode causar sintomas depressivos em uma pessoa já predisposta.

Há outras causas possíveis para a depressão, como desequilíbrios metabólicos ou hormonais, ambientes de competição constante, falta de afeto e empatia entre as pessoas. Indivíduos que enfrentam traumas na vida, como luto, desemprego ou doenças, também são mais propensos a desenvolver a condição. Portanto, é resultado de uma interação complexa entre fatores sociais, psicológicos e biológicos.

Hoje existem mais de 300 milhões de pessoas no mundo diagnosticadas com transtornos depressivos, segundo estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS). O primeiro passo é o reconhecimento dos sintomas.

Sintomas mais comuns da Depressão:

  • Presença constante de pensamentos negativos
  • Sentimento de culpa
  • Sensação de inutilidade
  • Baixa autoestima
  • Tristeza
  • Diminuição do prazer e do ânimo para atividades cotidianas
  • Falta de propósito
  • Vazio profundo
  • Picos de agressividade e irritabilidade
  • Isolamento

Ansiedade

É um distúrbio caracterizado pela “preocupação excessiva ou expectativa apreensiva”, persistente e de difícil controle, que perdura por seis meses no mínimo e que pode vir acompanhado por outros sintomas. Pode se manifestar a partir de 6 anos e permanecer na vida adulta, com variação dos sintomas de uma pessoa para outra. É característica de pessoas que possuem vida muito agitada, que estão sob estresse contínuo ou que tendem a prestar muita atenção nos mínimos detalhes. 

O tratamento, às vezes, inclui o uso de medicamentos antidepressivos, sob orientação médica. A terapia comportamental é uma ótima forma de tratamento, recomendando-se principalmente atividades que promovam o relaxamento, como meditação, yoga, tai chi chuan, atividades manuais, aprendizado de um instrumento, artes e a prática de atividades físicas.

Sintomas mais comuns da Ansiedade:

  • Medo generalizado
  • Inquietação
  • Apreensão
  • Dificuldade de concentração
  • Taquicardia e falta de ar
  • Insônia
  • Preocupação excessiva
  • Nervosismo
  • Dores no peito e no corpo
  • Suor frio

Transtorno de Personalidade Borderline

O transtorno de personalidade borderline (TPB) é uma condição mental grave e complexa. Indivíduos com TPB se caracterizam especialmente por sofrer grande instabilidade emocional, desregulação afetiva excessiva, sentimentos intensos e polarizados, entre outros, que não raro geram comportamentos impulsivos perigosos voltados contra si mesmos. É comum a presença recorrente de atos autolesivos, tentativas de suicídio e sentimentos profundos de vazio e tédio. O início do transtorno pode ocorrer na adolescência ou na idade adulta, e o tratamento psicológico e/ou psiquiátrico é essencial para essas pessoas.

Pessoas com TPB são verdadeiros vulcões prontos a explodir. Elas apresentam alterações súbitas e expressivas de humor e suas relações interpessoais são intensas e instáveis, o que por vezes dificulta o convívio próximo com elas.

Uma só palavra mal colocada, uma situação inesperada sem relevância ou uma leve frustração podem levar o borderline a um acesso de raiva e ódio que dura em média poucas horas. É comum que ele abandone ou destrua seus alvos e metas justo quando a perspectiva de alcançá-los é real e próxima.

Os critérios do Manual de Diagnóstico e Estatístico de Distúrbios Mentais (DSM-V) para diagnosticar uma pessoa com Transtorno de Personalidade Borderline são:
  • Esforços desesperados para evitar abandono real ou imaginário
  • Padrão de relacionamentos interpessoais instáveis e intensos, caracterizado pela alternância entre extremos de idealização e desvalorização
  • Perturbação da identidade: instabilidade acentuada e persistente da autoimagem ou da percepção de si mesmo
  • Impulsividade em pelo menos duas áreas potencialmente autodestrutivas (gastos, sexo, abuso de substâncias tóxicas, direção irresponsável, compulsão alimentar)
  • Recorrência de comportamento, gestos ou ameaças suicidas ou de comportamento automutilante
  • Instabilidade afetiva devida a acentuada reatividade do humor (disforia episódica, irritabilidade ou ansiedade intensa com duração geralmente de poucas horas e apenas raramente de mais de alguns dias)
  • Sentimentos crônicos de vazio
  • Raiva intensa e inapropriada ou dificuldade em controlá-la (mostras frequentes de irritação, raiva constante, brigas físicas recorrentes)
  • Ideação paranoide transitória associada a estresse ou sintomas dissociativos intensos.

Tratamentos

Embora a ciência não tenha encontrado uma cura para os transtornos psicológicos mais graves, sempre que a pessoa apresentar sintomas muito angustiantes e/ou reações que possam afetar ou machucar a si mesma ou outras pessoas, ela deve procurar atendimento psicológico/psiquiátrico.

O mesmo ocorre quando há intenção ou mesmo tentativa suicida. Nesses casos, é importante que a família e, principalmente, os profissionais tenham conhecimento desses pensamentos para que possam ajudar. Por vezes, tanto a pessoa quanto os familiares ficam muito assustados, mas os especialistas compreendem bem essa situação e saberão como lidar com ela.

O tratamento deve ser complementado com práticas/terapias integrativas, que ajudam a pessoa a encontrar o equilíbrio interno e melhor qualidade de vida. Esse é o trabalho que a ONG Espaço SER – Casa Matheus Campos promove com excelência.